quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Aspartame e Cancro... dois maus amigos!


Até que enfim: após vozes e mais vozes, chega o resultado da mais completa investigação efectuada acerca do aspartame. Porque as vozes são uma coisa, as provas são outra.

E o aspartame é um adoçante utilizado não apenas por quem deseje emagrecer, mas também pelas pessoas que querem “manter a linha”: por isso pode ser encontrado em muitos alimentos dietéticos (os light), sendo um dos mais famosos a famigerada Diet Coke. No entanto o aspartame está já disseminado por cerca de 75% dos alimentos que publicitam serem livres de açúcar.

Antes de mais: donde saiu este aspartame?

O aspartame

Como afirmado, é um adoçante, composto por dois aminoácidos, o ácido aspártico e a fenilalanina, com um poder adoçante 200 vezes maior do que o açúcar. É formado quimicamente por (L-fenilalanina e L-aspártico), sendo que a fenilalanina se encontra metilada no grupo carboxílico, formando um éster metílico (metanol) e é conseguida através da exposição [alimentação] de culturas e colónias bacteriais (p.e. E.Coli) a determinadas substâncias tóxicas que serão depois processadas e transformadas em fenilalanina.
Foi descoberto em 1965 pelo químico James M. Schlatter que estava à procura dum medicamento anti-ulcera. A empresa na qual trabalhava Schlatter, a G.D. Searle & Company (depois adquirida pela Monsanto), pediu a autorização para que o aspartame fosse utilizado como adoçante nos alimentos, e em 1974 o pedido recebeu uma primeira aprovação por parte da FDA (Food and Drug Administration).
Todavia já na altura existia polémica acerca da utilização nos alimentos, sendo que alguns estudos evidenciavam uma ligação entre aspartame e tumores em ratos. Em 1981 e em 1983, a FDA liderada por Arthur Hull Hayes concedeu a autorização definitiva: presidente da G.D.Searle na altura era o simpático Donald Rumsfeld, amigo pessoal de Hayes; e Hayes foi depois obrigado a demitir-se por causa da acusação de corrupção, acabando assim a dirigir o departamento de Relações Públicas da Monsanto (dona da G.D.Searle desde 1985 ).

A pesquisa


Agora a nova pesquisa e a mais abrangente desenvolvida até hoje.
É importante realçar que este tem sido um estudo de longo prazo: os investigadores analisaram os dados ao longo dum período de 22 anos, tendo sido estudados um total de 2.278.396 pessoas que regularmente (de dois em dois anos) receberam um detalhado questionário alimentar e cujas dietas foram reavaliadas a cada quatro anos.
Os estudos anteriores, aqueles que não tinham encontrado uma ligação entre o cancro e a ingestão de aspartame, apenas analisavam os sujeitos ao longo dum restrito período de tempo, um erro muito grave em termos de precisão.

Os resultados


De acordo com os novos resultados, uma bebida refrigerante por dia (adoçada com aspartame) aumenta o risco de leucemia, de mieloma múltiplo e de linfomas não-Hodgkin. Mais em pormenor:
+ 42% de risco de contrair leucemia em homens e mulheres
+ 102% de risco de contrair um mieloma múltiplo (nos homens)
+ 31% de risco de desenvolvimento de linfomas não-Hodgkin (nos homens)
Estes resultados estão baseados em modelos multi-variáveis de risco relativo, tudo comparado aos participantes da pesquisa que não costumam beber refrigerante dietéticos.
Não se sabe porque apenas os homens que bebem maiores quantidades de refrigerante mostram um aumento do risco de mieloma múltiplo e de linfomas não-Hodgkin.
Mas é interessante realçar como os refrigerantes dietéticos são agora a principal fonte alimentar de aspartame nos Estados Unidos: todos os anos, os americanos consomem cerca de 5.250 toneladas de aspartame, dos quais cerca de 86% (4.500 toneladas) provêm das bebidas dietéticas.

Conclusões

Este estudo mostra a importância da qualidade da investigação. A maioria das pesquisas anteriores, que não tinham mostrado alguma ligação entre aspartame e o cancro, eram desenvolvidas ao longo dum curto espaço de tempo e os resultados eram assim muito vagos na avaliação de longo prazo. Este novo estudo resolve ambos os problemas.
O facto do novo estudo mostrar uma correlação positiva com o cancro não deveria ser uma surpresa, porque investigações anteriores realizadas em animais (900 ratos, ao longo de toda a vida deles) tinham apresentado resultados muito semelhantes: o aspartame aumenta exponencialmente o risco de linfoma e de leucemia. Estudos que tinham confirmado também um aumento significativo na taxa de cancro da mama.
Os novos dados, portanto, confiram as suspeitas: beber refrigerantes com aspartame aumenta em 42% as possibilidades de contrair leucemia, em 102% o risco de contrair um mieloma múltiplo nos homens, em 31% o risco de desenvolver linfomas não-Hodgkin nos homens.

Se nos faz mal… não nos faz falta. Pense nisso!

Fontes: NCBI (I, II, III), Natural News

via portugalmundial.com

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