Para diagnosticar a doença, os médicos já dispõem de um novo exame feito a partir da amostra de biópsia do duodeno. O material é colhido e analisado por intermédio de um kit rápido, regularizado pelo Ministério da Saúde. Ainda em fase de implantação, é fabricado pela empresa finlandesa BIOHIT.
Alguns gastroenterologistas já disponibilizam o novo diagnóstico, entretanto o kit ainda está em processo de negociação com grandes hospitais e a rede pública.
Quem apresentar o quadro de intolerância à lactose deve evitar os produtos com altos teores de leite na composição. Entre eles também estão os iogurtes e os queijos, que embora tenham taxas mais baixas, precisam ser ingeridos com moderação.
Alimentos elaborados com muito leite como cremes, molho branco, doce de leite, entre outros também devem ser riscados da dieta diária. Já massas, bolos e pães, mesmo que preparados com leite, podem ser consumidos, uma vez que a quantidade ingerida é muito pequena.
Actualmente, existem bons substitutos do leite de vaca como os leites especiais com baixos teores de lactose, caso do leite de cabra, que tem menos lactose e o leite de soja que já tem vindo a melhorar os seus teores de cálcio. É preciso escolher as fórmulas suplementadas, principalmente as que têm mais cálcio.
Sem glúten
A incidência é menor com relação à lactose, entretanto existem centenas de milhares de celíacos. O diagnóstico do distúrbio é feito a partir de amostra de tecido de intestino delgado (por endoscopia com biópsia.
É simples evitar os sintomas: basta não ingerir o glúten. Analisar bem os rótulos dos produtos no supermercado, evitar bebidas à base de cevada (cerveja e chope) e malte (uísque, gim, vodca, ovomaltine) e alimentos como queijos fundidos, bolos, biscoitos, tortas, sorvetes de casquinha, leite condensado, pudim, chocolates, patés, enlatados, alguns molhos de tomate e temperos.
Nada de ovos
É necessário retirar-se totalmente este alimento da dieta, inclusive preparações que o contenham, mesmo que em pequenas quantidades.
Um estudo recente, divulgado pela revista Journal of Clinical Immunology, dá conta que as alergias ao leite e aos ovos estão aumentando cada vez mais. O resultado insatisfatório foi concluído a partir de pesquisas feitas em 1700 crianças, num período de 13 anos. A alergia ao leite afecta de 2 a 3% das crianças. A intolerância aos ovos (ligada à alergia) acomete de 1 a 2%.
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