Originárias do Médio Oriente, estão actualmente difundidas na Europa, África e Ásia. Eram cultivadas no Egipto antigo há mais de 8000 anos. Actualmente cultivam-se sobretudo na Turquia, Índia, Canadá, Bangladesh, China e Síria. Os escritos hindus sagrados consideram-nas como doces, adstringentes, refrescantes e favorecendo o sono.
Vermelhas Laranjas
Classificam-se igualmente segundo o seu tamanho: a variedade macrospermae (grande) e a variedade microspermae (pequena).
A lentilha contém 22 a 25% de proteínas. É rica em vitamina A, tiamina (B1), riboflavina (B2) e sais minerais, particularmente em cálcio, ferro, manganésio, potássio, fósforo, zinco e enxofre.
Muito nutritiva e sem dúvida a mais digesta de todas as leguminosas, pois normalmente não provoca flatulência.
Estimula o estômago, expulsa a bílis. É muito remineralizante e o cobre que contém reforça a sua acção anti-anémica. Possui virtudes galactogénicas. É um alimento completo para trabalhos físicos, e deve consumir-se sobretudo durante a estação fria. Cozidas e esmagadas utilizam-se em cataplasmas para abcessos e todas as feridas purulentas ou inflamadas. Convém nos casos de úlceras na boca, dores cardíacas e hemorróides.
A mistura "lentilhas-cereais" é excelente, pela complementaridade de aminoácidos que proporciona. No Próximo Oriente são consumidas com cevada ou trigo, e na Índia com arroz. Podem ser consumidas em grão completo, em grão descascado, em farinha, em puré, em croquetes, com massas, em patês, em estufados, germinadas, na sopa, na salada, em associação com espinafres ou acelgas.
Escaldadas em água a ferver antes de cozinhadas facilitam a digestão. É importante evitar que cozam demasiado, pois transformam-se em puré. As lentilhas são suculentas quando o seu gosto é realçado com plantas condimentares como o alho, louro, salsa, alecrim, segurelha e salva.
Sem comentários:
Enviar um comentário