Acredite ou não, cientistas sabem, desde os anos 80, que os queijos contêm pequenas quantidades de morfina.
Isso mesmo, morfina! Aquela mesma droga que os médicos dão para pacientes que estão sofrendo muita dor. Mas não se preocupe. Não é uma teoria da conspiração e os fabricantes de queijo não colocam a substância lá de propósito, para aumentar seus lucros. Na verdade a morfina, em doses pequenas, é encontrada tanto no leite de vaca quanto no leite humano – o que pode explicar por que algumas mães tem problemas em impedir que seus filhos mamem tanto.
O leite também contém uma proteína chamada caseína, que provoca o mesmo efeito do que as substâncias conhecidas como opiáceos. Quando o leite é transformado em queijo essas substâncias ficam mais concentradas – e é por isso que alguns cientistas se referem ao queijo como o “crack de leite”.
Então, basicamente, o queijo pode produzir o mesmo efeito do que o chocolate para as pessoas que se viciam no sentimento de satisfação e felicidade que temos após comer um pedaço dessas delícias.
Queijo pode ser tão viciante como a morfina
Um investigador americano afirma que o queijo pode ser tão viciante como a morfina. A revelação é do presidente (e fundador) do Comité dos Médicos para a Medicina Responsável, Neal Barnard.
Barnard escreveu mesmo um livro, onde explica a razão que leva algumas pessoas a estarem completamente viciadas em alguns alimentos como o queijo, a carne, o açúcar ou o chocolate. Segundo o cientista, a explicação é bioquímica. «Por exemplo, o queijo contém níveis muito altos de caseína, uma proteína que se desconstrói durante a digestão e produz compostos opiáceos semelhantes à morfina».
O médico afirma mesmo que a sua investigação pode ser a resposta para pessoas obesas que não conseguem deixar de comer. Barnard desenvolveu todo um programa para ajudar estas pessoas a «deixar o vício».
O queijo é outro dos alimentos capazes de viciar.
Sua popularidade não se deve exclusivamente às sensações que sua textura provoca na boca, à variedade de excelentes sabores ou seu alto conteúdo de nutrientes benéficos à saúde. Na realidade tem muito a ver com suas qualidades viciantes. O queijo contém altos níveis de caseína, a proteína do leite, que segundo Neal Barnard, fundador da Comissão de Médicos por uma Medicina Responsável, pesquisador e professor de medicina na Universidade George Washington, se decompõe durante a digestão e dá lugar a compostos semelhantes à morfina, denominados casomorfinas que, segundo se acredita, podem ser os responsáveis químicos do vínculo especial que une a mãe com o bebê no período de amamentação. Um copo de leite contém 6 gramas de caseína, substância que no queijo é muito mais concentrada. A intensidade dos efeitos das casomorfinas é dez vezes menor que os da potente morfina.
Why Cheese is Like "Dairy Crack": Because It's Got Morphine In It
Neal Barnard, MD said, “Since cheese is processed to express out all the liquid, it’s an incredibly concentrated source of casomorphins—you might call it dairy crack.”
Chocolate, Cheese, Meat, Sugar: Physically Addictive Foods (VIDEO)
John A. McDougall, MD. estuda e escrevendo e dá palestras sobre os efeitos da nutrição sobre as doenças há mais de 30 anos.
Neilson Barnard / Getty Images
Se não consegue resistir a um bom quejjo, pode não ser uma questão de gula mas sim de vício
O queijo contém um dos químicos encontrados nas drogas pesadas. É a conclusão de uma equipa de investigadores que quis descobrir por que razão alguns alimentos são mais viciantes do que os outros - e o queijo é especialmente aditivo porque contém caseína.
Presente em todos os produtos lácteos, a substância pode ativar os recetores opiáceos do cérebro, relacionados com a adição. Com recurso a uma escala de adição alimentar concebida para medir a dependência, os cientistas concluíram, no entanto, que topo da escala estão os alimentos que contêm queijo.
Para o estudo, foi pedido a 120 participantes que respondessem às perguntas da escala e foi-lhes depois pedido que escolhessem entre 35 alimentos de valor nutricional variado. Numa segunda fase, o estudo, publicado no Public Library of Science One, envolveu 384 pessoas.
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