Ah, as mulheres! Não fiquei surpresa quando soube que as mulheres totalizam 53% dos bebedores de vinho nos Estados Unidos. Já sabia que elas eram as principais compradoras, mas não a maioria dos bebedores. E, mais: estão empatadas com os homens como parte do grupo que bebe vinho pelo menos uma vez por semana.
Não satisfeita ainda, leitora? Um hospital de Boston, afiliado à Universidade de Harvard, pesquisou 20 mil mulheres nos últimos 13 anos e o resultado foi pra lá de otimista. A pesquisa revela que as mulheres que bebem vinho moderada e regularmente não vão ganhar mais peso, a longo prazo. Ao contrário das que não bebem.
Ah, os homens! De qualquer modo, por experiência pessoal aqui e lá fora, quando um casal senta para jantar, a mulher não apita nada; é o homem quem pega ou recebe da lista de vinhos e é ele quem escolhe e faz o pedido. Talvez, no final, quando tudo acaba, ele faça a tradicional pergunta: “Estava bom para você?”
Bordeaux en primeur: Já falei aqui , sobre a corrida anual para analisar vinhos que mal entraram nos barris, com é o caso dos Bordeaux 2009. Por incrível que pareça, os vinhos dessa safra, considerada por alguns como “histórica”, agradou a gregos e troianos, enlevou os paladares de críticos americanos e europeus. Quem quiser saber as notas dos mais famosos críticos e só clicar em Bordeauxoverview. Estão lá as notas de Robert Parker, Jancis Robinson, Michel Bettane, Michel Rolland, James Suckling, Steven Spurrier, entre outros.
Vinho à bordo. Li que as empresas aéreas compram anualmente 17 milhões de litros de vinho por ano, em todo o mundo. Um sério crítico norte-americano, Dan Berger, coloca a American e a United nos dois primeiros lugares pelos vinhos oferecidos na primeira classe. Ele diz que para as classes econômicas (um tipo de tortura que a Anistia Internacional ainda não reconheceu) são vão vinhos “abaixo da média”.
Sobre a Air Japan, Berger diz os passageiros da primeira classe podem beber um champanhe caríssimo e que poucos conseguem comprar, o Champagne Salon 1997. Dele só foram produzidas 60 mil garrafas, cujo preço no varejo começa em US$ 220,00.
A australiana Qantas e a neozelandesa Air New Zealand receberam os primeiros lugares das dezenas de linhas aéreas analisadas pelo critico: “vinhos de grande qualidade e listas bem diversificadas”. A Singapore Airlines também aparece cotadíssima. Gasta US$ 16 milhões com vinhos, anualmente. Seus comissários de bordo fazem cursos de sommelier, sua base em Singapura mantém uma grande adega, com uma câmera de pressurização de modo a reproduzir a pressão, temperatura e umidade dentro de uma aeronave voando na altitude de cruzeiro.
Vinhos e destilados são oferecidos a bordo de aviões desde 1930. De lá para cá, tempos empresas que simplesmente dão de ombros para o que estão oferecendo ou aquelas que, como a Singapore e outras acima, vão a extremos para maximizar suas ofertas.
Pena que o crítico não analisou, que eu saiba, o que acontece na parte de baixo do Equador. Muy Bueno. Houve um tempo em que as celebridades colocavam (e ainda colocam) todas as suas fichas nos vinhos. Exemplos: o ator neozelandês Sam Neill, 63, Caçada ao Outubro Vermelho, Parque Jurássico, O Piano etc.), o diretor Francis Ford Coppola que, entre um Poderoso Chefão e outro, faz vinhos há 29 anos, a partir de sua Niebaum-Coppola, agora Rubicon Estate. Não poderia deixar de lembrar o pioneiro, Fess Parker, recentemente falecido, aos 85 anos. Fess fez enorme sucesso numa série de TV, nos anos 50, interpretando Davy Crockett. Continuou na crista da onda, numa segunda série, desta vez na pele de Daniel Boone. Pegou todo o dinheiro que ganhou para fundar a vinícola que leva o seu nome. Os vinhos de Fess Parker projetaram a Califórnia como grande produtora da bebida.
O mais comum, de uns bons tempos para cá, é o movimento contrário: as vinícolas procurarem as celebridades. Talvez seja essa o caso com o Galvão Bueno, o mais famoso locutor esportivo do país. A Miolo (agora Miolo Wine Group) associou-se ao narrador para lançar o “Bueno Paralelo 31”, o que aconteceu na Expovinis, em São Paulo. O vinho é um Cabernet/Merlot/Petit Verdot, assinado pelo famoso consultor de vinhos do mundo, o francês Michel Rolland, que também responde pelo “Bueno Cuvée Prestige”, feito em Garibaldi, Vale dos Vinhedos, de onde saem os melhores espumantes do Brasil-sil-sil.
Bem, amigas, nem sempre esse tipo de casamento dá certo. As vendas do Prosecco assinado pela Paris Hilton afundaram. Não se houve mais falar daquelas latinhas. Mas ela conseguiu criar alguma agitação com o lançamento da cerveja Devassa, cujo comercial foi proibido (o que deve ter resultado em mais vendas). Será que a cerveja vai vingar?
Acho que a imagem do famoso e controverso narrador poderá ajudar não só a Miolo, mas também a popularizar os vinhos nacionais, ajudar a tirar aquele ranço de “bebida de rico”. Torço por isso. Caso aconteça, será uma bela tacada mercadológica, daquelas que nem oTaffarel conseguirá segurar. Muy Bueno.Da Adega
Rio Restaurant Week, 2ª. Edição. Diante do sucesso da primeira, claro que iria acontecer outra. Essa 2ª. Edição será entre 10 e 23 de maio, terá 90 restaurantes participantes, uma seleção de estilos e etnias diversas, animando um dos maiores acontecimentos gastronômicos do mundo. O grande desafio impostos a alguns dos melhores restaurantes da cidade é o de preparar cardápios diferenciados com entrada, prato principal e sobremesa a um preço fixo, igual para todos: almoço a R$ 27,50 e jantar a R$ 39,00. Um real será acrescentado à conta e destinado a uma entidade beneficente.
Ah, os homens! De qualquer modo, por experiência pessoal aqui e lá fora, quando um casal senta para jantar, a mulher não apita nada; é o homem quem pega ou recebe da lista de vinhos e é ele quem escolhe e faz o pedido. Talvez, no final, quando tudo acaba, ele faça a tradicional pergunta: “Estava bom para você?”
Bordeaux en primeur: Já falei aqui , sobre a corrida anual para analisar vinhos que mal entraram nos barris, com é o caso dos Bordeaux 2009. Por incrível que pareça, os vinhos dessa safra, considerada por alguns como “histórica”, agradou a gregos e troianos, enlevou os paladares de críticos americanos e europeus. Quem quiser saber as notas dos mais famosos críticos e só clicar em Bordeauxoverview. Estão lá as notas de Robert Parker, Jancis Robinson, Michel Bettane, Michel Rolland, James Suckling, Steven Spurrier, entre outros.
Vinho à bordo. Li que as empresas aéreas compram anualmente 17 milhões de litros de vinho por ano, em todo o mundo. Um sério crítico norte-americano, Dan Berger, coloca a American e a United nos dois primeiros lugares pelos vinhos oferecidos na primeira classe. Ele diz que para as classes econômicas (um tipo de tortura que a Anistia Internacional ainda não reconheceu) são vão vinhos “abaixo da média”.
Sobre a Air Japan, Berger diz os passageiros da primeira classe podem beber um champanhe caríssimo e que poucos conseguem comprar, o Champagne Salon 1997. Dele só foram produzidas 60 mil garrafas, cujo preço no varejo começa em US$ 220,00.
A australiana Qantas e a neozelandesa Air New Zealand receberam os primeiros lugares das dezenas de linhas aéreas analisadas pelo critico: “vinhos de grande qualidade e listas bem diversificadas”. A Singapore Airlines também aparece cotadíssima. Gasta US$ 16 milhões com vinhos, anualmente. Seus comissários de bordo fazem cursos de sommelier, sua base em Singapura mantém uma grande adega, com uma câmera de pressurização de modo a reproduzir a pressão, temperatura e umidade dentro de uma aeronave voando na altitude de cruzeiro.
Vinhos e destilados são oferecidos a bordo de aviões desde 1930. De lá para cá, tempos empresas que simplesmente dão de ombros para o que estão oferecendo ou aquelas que, como a Singapore e outras acima, vão a extremos para maximizar suas ofertas.
Pena que o crítico não analisou, que eu saiba, o que acontece na parte de baixo do Equador. Muy Bueno. Houve um tempo em que as celebridades colocavam (e ainda colocam) todas as suas fichas nos vinhos. Exemplos: o ator neozelandês Sam Neill, 63, Caçada ao Outubro Vermelho, Parque Jurássico, O Piano etc.), o diretor Francis Ford Coppola que, entre um Poderoso Chefão e outro, faz vinhos há 29 anos, a partir de sua Niebaum-Coppola, agora Rubicon Estate. Não poderia deixar de lembrar o pioneiro, Fess Parker, recentemente falecido, aos 85 anos. Fess fez enorme sucesso numa série de TV, nos anos 50, interpretando Davy Crockett. Continuou na crista da onda, numa segunda série, desta vez na pele de Daniel Boone. Pegou todo o dinheiro que ganhou para fundar a vinícola que leva o seu nome. Os vinhos de Fess Parker projetaram a Califórnia como grande produtora da bebida.
O mais comum, de uns bons tempos para cá, é o movimento contrário: as vinícolas procurarem as celebridades. Talvez seja essa o caso com o Galvão Bueno, o mais famoso locutor esportivo do país. A Miolo (agora Miolo Wine Group) associou-se ao narrador para lançar o “Bueno Paralelo 31”, o que aconteceu na Expovinis, em São Paulo. O vinho é um Cabernet/Merlot/Petit Verdot, assinado pelo famoso consultor de vinhos do mundo, o francês Michel Rolland, que também responde pelo “Bueno Cuvée Prestige”, feito em Garibaldi, Vale dos Vinhedos, de onde saem os melhores espumantes do Brasil-sil-sil.
Bem, amigas, nem sempre esse tipo de casamento dá certo. As vendas do Prosecco assinado pela Paris Hilton afundaram. Não se houve mais falar daquelas latinhas. Mas ela conseguiu criar alguma agitação com o lançamento da cerveja Devassa, cujo comercial foi proibido (o que deve ter resultado em mais vendas). Será que a cerveja vai vingar?
Acho que a imagem do famoso e controverso narrador poderá ajudar não só a Miolo, mas também a popularizar os vinhos nacionais, ajudar a tirar aquele ranço de “bebida de rico”. Torço por isso. Caso aconteça, será uma bela tacada mercadológica, daquelas que nem oTaffarel conseguirá segurar. Muy Bueno.Da Adega
Rio Restaurant Week, 2ª. Edição. Diante do sucesso da primeira, claro que iria acontecer outra. Essa 2ª. Edição será entre 10 e 23 de maio, terá 90 restaurantes participantes, uma seleção de estilos e etnias diversas, animando um dos maiores acontecimentos gastronômicos do mundo. O grande desafio impostos a alguns dos melhores restaurantes da cidade é o de preparar cardápios diferenciados com entrada, prato principal e sobremesa a um preço fixo, igual para todos: almoço a R$ 27,50 e jantar a R$ 39,00. Um real será acrescentado à conta e destinado a uma entidade beneficente.
Eis a lista dos restaurantes:: Applebees, Aquarela, Aquim Café, Arab, Armazém Devassa, Atoa! Café, B 52 – Botafogo e Tijuca, Bar d’Hotel - Hotéis Marina, Benkei – Barra, Ipanema e Leme, Branche - Golden Tulip, Caroline Café, Casa Julieta de Serpa, Deck Contemporâneo, Devassa – toda a rede, Domenico, Emporium Pax - Botafogo Praia Shopping e Shopping de Gávea, Esch Café, Felice Caffé, Felice Terrazza, Fiammetta - Rio Design Barra e Rio Plaza, Filet e Folhas Up, Focaccia, Gabbiano, Garcia e Rodrigues – Barra e Leblon, Garden, Gatto Rosso, Gueisha Hi-Tech, Gula Gula – toda a rede, In House Café Bistrô, Jasmim Manga, Kaiten, La Cigale, La Finestra - Porto Bay, La Pasta Gialla, Le Baroque, Le bon Café, Lebronx, Luigi’s, Mamma Jamma, Manekineko, Mensateria, Meza Bar, Nam Thai, Nippo Sushi, No Mangue – Barra e Botafogo, Nori, Opium - Ipanema Plaza, Pax – Leblon e Rio Design Barra, Rancho Inn, Real Astoria, Rosita Café, São Sebastião, Sawasdee, Skylab - Hoteis Othon, Stravaganze, Sushi Rio, Tereze, Uno Grill, Vizta - Hotéis Marina, Wasabi Sushi, Zacks e Zazá Bistrô.
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