quarta-feira, 7 de julho de 2010

Seja Vegetariano: Pelos Animais

Sabe quantas vidas de animais poupará sendo vegetariano? Ao não comer vacas, porcos, galinhas, cabras e peixes, entre outros animais, salvará, durante toda a sua vida, milhares de vidas. Por isso é que o passo mais importante que pode dar individualmente para salvar animais é não os comer.
Vegetarianismo Ético: Coma só Vegetais… Pelos Animais

- Se os porcos são ainda mais inteligentes e as vacas ainda mais afectuosas do que os cães (e olhe que os cães são mesmo muito inteligentes e mesmo muito afectuosos), e se nunca comeria um cão, por que razão há-de comer estes ou outros animais? Coma só vegetais!

- Porcos no seu prato? Vacas com pão? Cortar galinhas com faca e garfo? Não lhe soa bem, pois não? Então, coma só as batatas!

Se acha que os animais importam e merecem o seu respeito, se não concorda com a crueldade extrema a que eles são submetidos desde que nascem até que são mortos para acabarem num prato, e se quer fazer algo para mudar esta situação injusta, a resposta é fácil e começa na sua refeição – não queira animais na sua mesa. Veja porquê:

- Vacas, porcos e cabras são criados em unidades pecuárias onde não há a mínima consideração pelas suas necessidades mais básicas; o transporte é cruel e, içados por uma corrente que os puxa por uma das patas traseiras, estes animais são degolados, enquanto agonizam numa morte horrível, com outros animais a assistirem horrorizados a esta violência e a verem o que lhes acontecerá de seguida.

- Frangos e perus mantidos em aviários sobrelotados onde são levados à loucura pelo inferno em que vivem, vêem os seus bicos cortados, sem anestesia, por uma lâmina a ferver, enquanto ainda são bebés, para que não se matem entre si; atirados com violência para dentro de caixas de transporte onde serão levados em camiões para matadouros, vivem a experiência do terror, que se adensa quando, nas linhas de abate, são dependurados pelas patas, de cabeça para baixo, as suas cabeças são mergulhadas em água electrificada – e, muitas vezes, sem que isso os deixe inconscientes -, sendo depois degolados, sendo comum ver estas aves a contorcerem-se enquanto agonizam e a morte não chega.

- Peixes arrastados repentinamente por redes de pesca sofrem o impacto de uma descompressão tão violenta eOlhar de Patinho. Foto: (c) CIWF imediata, que é comum lhes saltarem os olhos das órbitas, por vezes ficando os seus restantes órgãos rebentados, sendo deixados, depois, a asfixiarem fora de água até que morram. E, sim, os peixes sofrem. E, não, os peixes não são vegetais.

- Lagostas, caranguejos e caracóis cozidos vivos são também uma prática comum, sendo igualmente comum pensar-se que estes animais não sofrem. Mas sofrem o horror de quererem fugir da água a ferver que os mata cozendo-os, sem o conseguirem fazer. Na verdade, e a título de exemplo, os caranguejos sofrem tanto quanto isto: quando apanhados, além de ser frequente ficarem com as pinças partidas, ficam confusos e tendem a lutar entre si, quando, no seu meio natural, nunca o fariam e até se ajudariam mutuamente a defender de intrusos.

- Vacas “leiteiras” inseminadas artificialmente vez após vez e seleccionadas geneticamente para produzirem leite incessantemente, estão permanentemente ligadas a máquinas que lhes sugam mecanicamente o leite que seria destinado aos seus bebés, os vitelos, que lhes são retirados frequentemente com apenas um dia de vida. É comum ouvir as mães a chorar e chamar pelos filhos, e ouvir os seus bebés, assustados e desesperados, a chorar e gritar pelas mães. Ainda lhe apetece beber leite?

- Galinhas “poedeiras” vivem permanentemente num espaço inferior a uma folha A4 sem poderem sequer estender uma das suas asas. Presas em “gaiolas de bateria” – gaiolas empilhadas umas em cima das outras e lado a lado, aos milhares, em aviários sobrelotados -, estas galinhas são constantemente manipuladas para produzirem a maior quantidade de ovos possível, enlouquecendo pela miséria em que vivem, e (tal como acontece às “vacas leiteiras” quando deixam de produzir muito leite) sendo mortas quando deixam de produzir os ovos que encontra nos supermercados.

Se pensa que comer animais é legítimo mas que as condições em que estes são criados é que são erradas e devem ser mais fiscalizadas, por favor reveja esta ideia. Em nenhum país do mundo existe verdadeira fiscalização da actividade das unidades pecuárias e de como os animais são tratados nestas. Num só país, existem centenas ou milhares de unidades pecuárias e não há inspectores suficientes para as fiscalizarem adequadamente. No caso português, a falta de fiscalização é a regra.

No entanto, mesmo com a mais apertada fiscalização possível, o tratamento cruel dos animais de “criação” é oOlhar de Vaca Holandesa. Foto: (c) CIWF princípio em que assenta a produção animal. As mutilações – cortes de caudas e de testículos a leitões e a ovelhas, cortes de bicos a aves, cortes de peles a perus, cortes de chifres a vacas, com os animais sempre conscientes -, a manipulação constante, a selecção genética de espécies de crescimento rápido, a saúde debilitada provocada por estas condições, a violência na condução dos animais, as linhas de abate e a morte por degolação, entre outros métodos, são práticas aceites pelas legislações dos diversos estados.

Mesmo em sistemas de produção extensiva ou biológica de animais, há crueldade e muitas destas práticas mantêm-se – como é o caso das mutilações. Há, aliás, práticas cruéis próprias destes sistemas alegadamente menos cruéis, como é o caso da aplicação de argolas nos narizes de porcos – o que lhes causa grande sofrimento – para evitar que explorem o solo, algo que tanto precisariam de fazer.

A única maneira de não participar nesta exploração tão violenta e injusta que vitima milhares de milhões de animais em todo o mundo, todos os anos, é seguir o passo que está a dar ao visitar este site – saber como tornar-se vegetariano, fazer a mudança e passar definitivamente a ter uma dieta livre de crueldade e, além disso, mais saudável!

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